Dá-me o doce cheiro de Novembro
E esse suave gosto a castanhas
Que ainda estão quentes da fogueira
Já extinta...
Dá-me as folhas do meu Outono
Para que eu possa lançá-las ao vento
E ver o desprezo que a natureza tem
Por quem apenas voa...
Dá-me essas gotas de chuva
Que levaste um dia nesse casaco
Ainda preso a um cabide da minha alma
Feita palavras...
Dá-me tudo aquilo que me deves!
Quanto a mim...nada te dou...nada te devolvo
O que tenho é meu e fica comigo
O Egoismo não se perdoa...
Mas quem rouba ao vento
Não merece desculpa.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
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