Desculpa por ter roubado as rosas do jardim
Mas o vermelho desperta em mim a cor do ciúme
E não consigo que os meus olhos se escondam
Neste desassossego que decidiu fazer morada em mim
Talvez que na hora em que a noite cai
E a alma parece elevar-se ao céu
Com asas feitas de sonho
Eu consiga ser o gigante que vive na montanha
E que de vez em quando espreita a cidade
Mas hoje apenas consegui ser ladrão
E roubar essas rosas que plantavas
Para um dia darem algo de mais puro
(desculpa o fim deste tempo...)
Quando bater o meio-dia podes
Podes vir buscar as sementes
Que guardei para ti...
Não substituem as rosas
Mas poderás plantar sonhos nossos
(desculpa o egoísmo...)
Talvez que um dia chegue
Em que eu saiba ser destino
E os teus passos caminhem para os meus
(vã glória...sonho desfeito)
Peço desculpa pelos meus sonhos
Mas não tenho culpa da cabeça
Não querer saber de comandos
E seguir um caminho que só ela
Sabe onde pode chegar...
Desculpa as palavras que não te digo
Mas quando chegar o tempo das cerejas
Talvez caia em nós a realidade
E eu prefiro suspender o tempo
Nesta indefinição...
Estamos na corda bamba
Quem será o primeiro a cair?
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
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