Corta-me os pulsos
Com a faca mais aguda
E bebe o sangue que escorre
Por estas veias de tristeza
Que percorrem um corpo morto
E que não sabe ter instinto
Mexer-se...
Depois grita-me aos ouvidos
Faz de conta que eu sou surdo
E brinca comigo até a tua garganta
Perder a pulsação natural
E sentires as mãos dormentes
E as pernas a desfalecerem...
Por fim, agarra-me pelos pés
E arrasta-me pela rua mais sombria
Levando-me por becos que nunca vi
Para eu poder sentir o cheiro
A veneno que jorra pelas ruas
Faz tudo isto rapidamente
Que os golpes sejam certeiros
E acabes comigo num fôlego.
Não respires antes
Não te concentres
Para actos carnais
Basta ter a carne viva.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
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