Quero ser o fado que canta na tua voz
E ter o doce embalar das tardes de Verão
Em que por estarmos longe somos nós
Que não se desatam á mínima contradição
Quero ser a doce melodia na garganta
Embalado ao som de guitarras dedilhadas
Ser a voz do fado que te encanta
E ser as tuas paisagens nunca sonhadas
Quero ser o sonho que se transforma em dia
Ser a noite que acorda e é madrugada
Ser a voz que te acompanha na agonia
E ser tudo quando pensas que não tens nada
Vou estar aqui à tua espera nesta esquina
Que o tempo não se lembrou de visitar
E vou sempre dizer que és a minha menina
Mesmo quando a idade te cansar.
sábado, 15 de novembro de 2008
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