Viemos desse tempo tão antigo
Entre esse mar das mãos que tu me dás
As ondas desse mar, por meu castigo,
Ficam presas no vento se não estás
Só posso ordenar aos meus sentidos
O tempo desse tempo que não esqueço
Ao lembrar os caminhos proibidos
Nas luas do teu corpo onde amanheço
Naquela estrela onde o sol se deita
Cabia tão perfeito o nosso espaço
Na janela do meu peito fico á espreita
Entre a vidraça aberta do cansaço
Das lágrimas que chorei eu fiz um mar
De oceanos de tristeza e alegria
Amei por entre as noites e o luar
Que ao nosso lado, amor, também dormia.
José Luís Gordo
sábado, 29 de novembro de 2008
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