Na noite mais secreta colho uma rosa
Que vem despontar o vermelho vivo
Que existe nos lábios da mulher amada
E de uma pequena rosa, pequeno nada,
Nasce a ilusão de um universo completo
Depois roubo as flores dos jardins da cidade
E, curiosamente, não me reconheço em ser ladrão
Roubo pedaços de vida para além da solidão
E vou semeando pelos rostos versos de saudade
Chamem-me construtor de versos ou proxeneta
Talvez um dia mordam as rosas mais amargas
E saibam ver que em alguns momentos
Consegui subir tão alto como um poeta.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
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