Imagino o teu corpo coberto
de rosas vermelhas abertas à luta
dos sentidos.
Por vezes ainda vejo os teus olhos esquivos
olhos que não se deixam prender
e que ganham asas para voar.
O teu corpo era campo imenso
onde se podiam plantar as flores
que a natureza não recolhe
e oferece ao abandono.
Gostava de prender a imaginação,
dar-lhe o sentido que eu quisesse
e que ela não me dominasse,
queria apenas pensar em ruas
cheias de gente, onde não passa ninguém.
Queria mandar nos sentidos
e pô-los na palma da minha mão,
que eles apenas se abrissem
para quem eu quisesse
e que não fossem vísiveis perante
os olhos desta selva em que estamos.
Tudo isto é imaginação...
Sonho. Nada mais.
domingo, 31 de agosto de 2008
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