sábado, 27 de setembro de 2008

Loucos

Vivem de amor, deixa-os viver assim
Que nos importa o amor dos outros
Tudo o que tem princípio há-de ter fim
Deixa-os seguir em paz porque são loucos

São loucos como nós ainda somos
E amam como nós também amámos
São jovens como nós também já fomos
Namoram como nós já namorámos

Trazem na boca em cada beijo um grito
Grito de amor que o seu amor ilude
O amor e uma cabana é tão bonito
Quando se tem nas mãos a juventude

Momentos de prazer na vida há poucos
Breves como o cantar da cotovia
Deixa-os amar em paz porque são loucos
São loucos como nós fomos um dia.

José Luís Gordo e Mário Raínho

Para quando a neve cair nos cabelos de todos nós e o Outono for a estação derradeira...

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