Veio o natal em que nada me ofereceste.
Debaixo da árvore apenas o abandono
Que teimavas em entregar-me no teu sorriso
E uma réstia de esperança ainda acesa
Apagou-se a estrela que iluminava
Toda a nossa casa e em cada rosa
Há uma pétala que morre por não
Encontrar água que lhe mate a sede
Em cada ilusão há um rasto de abandono
E em cada medo há um pavor convertido
Afinal não há sonho que resista ao vento
Que corre por todo o lado sem sentido
Deus trouxe o natal para me atormentar
Mas o meu pinheiro há-de ser tão alto
Que a tua mão nunca conseguirá alcançá-lo
Nem o teu sonho conseguirá destruí-lo.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário