Talvez um dia a andar pela cidade
Passe por mim o corpo de uma andorinha
Que na asa carrega toda a saudade
De uma vida que vivi e já não é minha
Talvez ela traga as memórias esquecidas
De uma infância sempre pronta a despertar
E traga o doce aroma das lembranças vividas
Por entre as velas a arder de qualquer altar
E então tudo se transforme em memória
Tudo seja fogo a arder numa paixão
E as palavras sejam potros a correr
Para podermos inventar uma nova glória
Ganharmos a força de qualquer vulcão
Que na sua lava tem o destino de viver.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
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