Palavras
soltei-as ao vento
fiz do meu lamento
um grito de vingança
E depois
esqueci a mágoa
e bebi dessa água
que se chama esperança
Segui
um caminho exausto
fiz pompa, criei fausto
a riqueza iludida
Fui
por caminhos incertos
mas com os passos certos
para a hora da partida
Adeus!
Agora é uma palavra
Que perdeu o sentido
Que não tem rumo
Não sabe para onde vai...
Adeus!
Não quer dizer nada
É um fado, um gemido
Que entoa mas que cai
Cai a esperança
Cai aquilo que criámos
Na ilusão
Cai o sonho
Cai a fé (o que isso é?)
O coração...
Até que um dia
Nasce a nova alegria
E vai-se manter
Porque depois descobrimos
Num sorriso de criança
Que bonito é viver.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
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