Ai amor, que amor o teu
Que já tanto me doeu
De ficar e de fugir
Ai amor, amor parado
Que não estás em nenhum lado
Onde eu a possa despir
Ai amor, que desespero!
Pois só estás quando te espero
Num sítio onde não és nada
Ai amor de casa triste
Parede que não assiste
Aos gritos da madrugada
Ai amor, amor sem rosto
Aberto no meu desgosto
Com sombras no meu caminho
Vem dar-te à curva do mar
Que as ondas deste lugar
Precisam do teu carinho.
Vasco de Lima Couto
domingo, 1 de março de 2009
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