Praia de Outono desfigurada
Pela mordaça das marés vivas
Praia de Outono transfigurada
Pela ameaça de alguém partir
Aquele amor sob o furor do mar
Já começou a declinar.
Tenho medo!
Nem eu sei de quê...a noite vem tão cedo
Praia de Outono...ninguém nos vê
Em ti a bruma
Em mim ciúme
Vão-nos velando
A nós como as marés
Não se vislumbra
Esperança nenhuma
De alguém saber
Quem sou nem quem tu és.
David Mourão Ferreira
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
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