Não me peças amor dá-me prazer
Com amizade se o quiseres mas só
E as palavras caíram sobre o corpo
Como sobre uma estátua o vento e o pó
Não me peças amor, mas o que é isto?
Que nome queres que eu dê à tua idade?
Se a carícia que prende a tua mão
Rende e ultrapassa o tempo da amizade
Se a tua Primavera é meu estado
No caminho da esperança que te exprime
Eu traía a alegria de uma hora
Cada vez que o teu corpo se aproxime
E não perguntes mais do que é preciso
A encontrar na distância que há em nós
Com amor ou sem ele pouco importa
O que eu preciso é de te ouvir a voz.
Vasco de Lima Couto
A verdade em poesia
tão simples e verdadeira
como tudo o que acontece...
domingo, 25 de janeiro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário