rosa desfolhada
pela madrugada
que em mim morreu
noite de lua
sem dizeres "sou tua"
ou eu pensar: "sou teu"
rosa que caiu
de mim partiu
sem me avisar
talvez volte a nascer
na fome de viver
deste meu cantar
rosa perdida
nas malhas da vida
na criação
rosa que murchou
caiu ao chão
rosa que ninguém apanhou
rosa que era minha
mas que sozinha
não conseguiu vingar
talvez um dia encontre
o seu lugar
e possa voltar a viver
rosa que morreu
à sede de água
que chorou
a minha velha mágoa
rosa que descobri
e que colhi para ti
numa velha madrugada.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
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