Vem ver-me no Outono da minha partida
Voltarei quando as folhas ficarem raiz
Se choro na hora da despedida
É porque senti, por vezes, ser feliz
Não deixo memórias nem retratos
Quero a minha imagem desvanecida
E onde houve rosas eu ponho cardos
Essa é a flor da minha partida
Não olho para trás, quero lá saber
Aquilo que passou já é passado
E se hoje ainda quero viver
É por a minha dor ser apenas fado.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
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