meu amor de janeiro
com cheiro a chuva e desejo
entrega-me o teu beijo
como se fosse uma promessa
meu amor de janeiro
triste fim sem conquista
meu amor despedaçado
que nasce na boca feito fado
e isola-se no peito de um fadista
e acende-se a velha lareira
onde a ternura incendeia
e nasce feita trovoada
janeiro tem destas loucuras
morre por entre ternuras
e perde-se na nossa velha estrada
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
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