domingo, 26 de abril de 2009

Sem Sentido

Naquela noite sem lua
talvez por andar perdido
entrei pela tua rua
em sentido proíbido

Tentei fazer marcha-atrás
mas disseste divertida
que o sentido tanto faz
se a rua não tem saída

Começando a sentir frio
e sendo já noite morta
ao ver um lugar vazio
estacionei à tua porta

Que sentido tão perverso
teve essa noite sem lua
andar em sentido inverso
p'ra acabar na tua rua

Se faz sentido não sei
mas não estou arrependido
dos sentidos que encontrei
nessa noite sem sentido.

Manuela de Freitas

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