Quero morrer nesses braços de veludo
que já me prendem há tanto tempo...
Quero ser a amarra desse barco
que teima sempre em partir mas não desaparece...
Quero ser aquela rua pisada
que toda a gente conhece mas ninguém visita...
Quero ser a solidão parada
que têm todas as horas do alvorecer...
Quero ser a vida em movimento
que é o maior tormento que pode ter o homem...
Quero ser esse sonho
que voa por aí até alguém o atirar ao chão...
Quero ser tudo aquilo que nunca fui
para talver conseguir ser o que sou.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
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