Rolam pedras pela rua
Rolam corpos pelo chão
E a verdade mais nua
Rola por sobre um caixão
Tudo anda em andanças
Que o mundo sobrevoa
Andam bodes de tranças
A pairar por Lisboa
E os mochos dos conventos
Piam à imagem da lua
São como os cataventos
Que beijam as pedras da rua
E o moínho desmantelado
Cai, enfim, por terra
É como se fosse um fado
Que morre logo á nascença.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
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1 comentário:
O Celso... fizeste-me lembrar o nosso anjo... Escreves muito bem mesmo!... Escreve um livro!!! =)
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