De saia verde me vesti
No último dia em que te vi
A saia verde eu despi
Quando te afastavas de mim
A saia verde da esperança
Foi pronúncio de morte
Mandei ao mar a aliança
De um casamento unido pela sorte
A saia verde feita trapos
Cortada pela tirania
De homens feitos verdes sapos
Que existem na minha fantasia
Adeus minha saia verde
Visto agora de encarnado
Pois toda aquela que perde
Tem de cumprir um novo fado.
Para Matilde Gomes D'Andrade
quinta-feira, 6 de maio de 2010
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1 comentário:
Mas felizmente há Luar! disse num quase grito aquela voz de mulher inteiramente mulher que perde o amor da sua vida...
Obrigada por me fazeres sentir orgulhosa de um dia ter sido tua professora, quando é contigo que vou aprendendo tanto...
Tinita
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