terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A História da Gravata

O velho tropeçou na bengala, o que fez com que fosse recambiado para o hispital. Como a saúde estava no mesmo estado que a perna do velho teve que ir para casa sem sequer tomar uma coisinha para as dores. Chegou a casa e a mulher deu-lhe com a bengala nos costados, pois onde é que já se viu alguém tropeçar numa coisa que é para ajudar a andar. Devido à pancada da mulher o velho ficou estendido no chão, e o seu gato, ao vê-lo, fez uma pequenina urina em cima dele, pois a idade também já era muita e a visão estava um pouco enfraquecida. Lá se levantou o velho e conseguiu chegar até à casa de banho, eis se não quando o tapete lhe foge por debaixo dos pés, e numa maravilhosa pirueta digna do Cirque du Soleil, vai parar directamente à banheira. A mulher, vendo o homem na banheira, ligou a água fria pois pensava que ele queria tomar banho (e como se sabe a água fria é o melhor para os ossos). Ninguém ouviu os pobres gritos do velho, que gritava a plenos pulmões quem era a imbecil que pensava que alguém queria tomar banho vestido e tudo. A mulher, não gostando da carrada de insultos que tinha ouvido, chega-se à banheira com uma tesoura e começa a cortar a roupa toda ao velho. Eis se não quando ela diz em tom maquiavélico:
"Meu grande ordinário, já te tirei a roupa...vou agora arrancar-te a gravata!"
"Mas eu hoje nem levei gravata..."
"Não tem problema, isto que eu vou cortar passa muito bem por gravata"

O resto foi censurado por um acessor do primeiro-ministro, foi considerado um atentado ao pudor.
Peço desculpa.

2 comentários:

Pedro J. disse...

Esta história levou-me ao delirio das lágrimas... Meu (pausa) DEUS!

So falta ser dita pelo professor Agostinho!

Henrique Prudêncio disse...

opah... coitado do homem, que azarento... És cruel Renato.