domingo, 25 de outubro de 2009

Ministras

Nunca ao longo deste tempo em que mantenho este espaço na internet falei de política (pelo menos que eu me recorde) e se o faço agora é por motivos de força maior. Faço-o para louvar a escolha de Gabriela Canavilhas para o Ministério da Cultura, primeiro por ser uma mulher (e também eu acredito que é nelas que está o possível futuro das nações), depois por ser uma artista e estar ligada a este mundo das artes em que todos gostamos de estar incluídos, e em terceiro (e talvez o maior motivo de regozijo) por não ter qualquer peso político; e talvez este seja o argumento da discórdia porque, pelo que tenho lido na imprensa, muito se fala da falta que fazia alguém com peso político numa pasta como a Cultura, mas eu penso que qualquer pessoa bem informada sabe o que esses cidadãos com peso político fizeram por esta pasta: NADA. É de louvar que a escolha tenha recaído numa mulher independente e com provas dadas numa situação tão díficil como a vivida pela Orquestra Metropolina de Lisboa, não precisamos de uma pessoa com peso político mas com peso cultural e que saiba minimamente o que é a Cultura com c maiúsculo.

Gratas memórias também tenho de Isabel Alçada; só tenho a dizer que espero que continuem a ser gratas.

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