"...o que me torna firme na minha opinião, é a desigualdade dos actores que representam com a alma. Não podeis esperar nenhuma unidade da sua parte; a sua interpretação é alternativamente forte e fraca, quente e fria, aborrecida e sublime. Amanhã falharão no passo em que hoje foram excelentes; em contrapartida, serão excelentes naquele em que tinham falhado na véspera. Enquanto que o actor que interprete a partir da reflexão, do estudo da natureza humana, da imitação constante de qualquer modelo ideal, a partir da imaginação, da memória, será um, o mesmo em todas as representações, sempre igualmente perfeito: tudo foi medido, combinado, aprendido, ordenado dentro da sua cabeça; na sua declamação não há nem monotonia, nem dissonância...se há qualquer diferença de uma representação para outra, é normalmente para vantagem da última..."
DIDEROT
sábado, 31 de outubro de 2009
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