quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Varina do Mar

Saia curta mas a direito
Leva a tristeza ao peito
Como se fosse um condão
Varina desta cidade
Ainda vendes a saudade
No grito do teu pregão

Canastra com sardinha
A tua dor é a minha
Partilhamos a amargura
Procuramos o sossego
Por entre um aconchego
Encontramos a ternura

Somos o hino da liberdade
No mar temos a nossa cidade
Nele tens o teu ganha pão
Levantas-te de madrugada
No soar de cada alvorada
É onde nasce a nossa canção.

Sem comentários: