Numa esquina de uma cidade
A pedir com a mão estendida
Está a dor mais a saudade
São pedintes da cidade
A pedirem esperança à vida
Sobre os pés uma calçada
Com basalto de tristeza
Sobre os pés não têem nada
Apenas a dor magoada
Que encobre a pobreza
Uma manta cobre a dor
Que existe sempre encoberta
Ainda há quem espere amor
Por entre peçados de dor
Ainda há uma janela aberta.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
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