andei pelos telhados
como um gato vadio
que não encontra a sua fome
cantei à lua meus pecados
e num intenso desvario
perdi pelas ruas o meu nome
fiz uma arma de saudade
percorri toda a cidade
à procura de memórias
de mim nada encontrei
andei, mas em tudo errei
não encontrei minhas histórias
vivo agarrado à esperança
de encontrar a criança
que um dia já existiu
mas é tudo coisa vã
porque eu sei que amanhã
da noite...só me resta o frio
terça-feira, 3 de novembro de 2009
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