Morri no Outono da nossa despedida
Fui folha que caíu, murchou no chão
É tão amargo o sabor da partida
E tão breve o tempo da paixão
Voltarei a nascer na Primavera
Quando me entregar ao sol de Agosto
Nascido do ventre de uma quimera
Com a luz mortiça do sol posto
Mas sei que hei-de morrer a cada Inverno
A alma transformada em manto de lua
Fui folha que procurou um chão mais terno
E que apenas conheceu o frio da rua.
quarta-feira, 31 de março de 2010
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