Corro para um tempo que já não é meu
Corro para uma vida que não sei contar
Perdeu-se tudo aquilo que morreu
Nas cinzas de um fogo por atear
Corro para a viela mais sombria
Para um amanhecer que nunca vem
E morro entre as grades com que a alegria
Cercou a minha alma, feita desdém
Corro para as memórias já vencidas
Para um tempo de futuro iluminado
E encontro a minha vida entre as vidas
Que construíram este meu fado.
sábado, 20 de novembro de 2010
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