quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Sabor a Vinho

Aceita o copo de vinho que te entrego
Sangue do meu sangue, a minha boca
O rubro dos teus olhos e o teu ego
São a minha vontade mais louca

Entrego-te a minha vida nesta taça
A minha paixão vai toda para ti
Não há amor que o vinho desfaça
Porque eu só nasci quando te vi

Posso embriagar-me nos teus olhos
Posso aquecer meu corpo na lembrança
E a vida não será um mar de escolhos
E tu já não serás minha bonança

Memória difusa, rito incompleto
Vinho que nunca foi provado
Ai! Meu amor, fomos tão perto
E hoje não passamos do passado.

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