Do céu caíu uma estrela.
Não trouxe nenhum sonho, apenas
a leve miragem dos desejos nunca
condedidos.
Chovia em mim naquela noite.
Volto sempre à chuva, só ela
sabe ser o leito que nunca
encontra a foz.
Canto a imensidão da vida
por estar só na solidão de
um quarto assente em pedras
já gastas.
Rasguei a alma e esqueci
o sangue que caiu aos meus pés
como se fosse o vinho de outro
corpo.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
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1 comentário:
Gostava de escrever mais quem um mero "parabéns", mas tiraste-me as palavras com a beleza dos versos que escreveste. E por isso... Parabéns.
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