quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Do céu caíu uma estrela.
Não trouxe nenhum sonho, apenas
a leve miragem dos desejos nunca
condedidos.

Chovia em mim naquela noite.
Volto sempre à chuva, só ela
sabe ser o leito que nunca
encontra a foz.

Canto a imensidão da vida
por estar só na solidão de
um quarto assente em pedras
já gastas.

Rasguei a alma e esqueci
o sangue que caiu aos meus pés
como se fosse o vinho de outro
corpo.

1 comentário:

Henrique Prudêncio disse...

Gostava de escrever mais quem um mero "parabéns", mas tiraste-me as palavras com a beleza dos versos que escreveste. E por isso... Parabéns.