Partiste num dia de tempestade
Deixando apenas por lembrança
Aquela meiga e terna saudade
Que nasce quando morre a esperança
Memórias, não sei onde as guardaste
Em mim não ficou nem uma história
Tudo o que fizemos, em vão levaste,
Talvez para construir a tua glória
Pois tudo o que foi nosso, que seja teu
Para mim, afinal, já nada importa
Em mim não deixaste nada de meu
Não voltes a bater à minha porta
Lágrimas - também não irei chorar
A saudade em mim tem o fim da morte
E se hoje continuo a cantar
É porque não me entreguei à tua sorte.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário