Tu dizes que a culpa é minha
Eu acho que a culpa é tua
E vamos ficando assim
Até que um dia à tardinha
Por acaso numa rua
Tu hás-de passar por mim
Com rancor e azedume
Sem razão e sem emenda
Talvez a gente se insulte
Ou então, contra o costume
Talvez a gente se entenda
E o caso resulte
Por acaso, sem querer
Quem sabe se é dessa vez
Que nós fazemos as pazes
Possa o acaso fazer
O que a saudade não fez
E nós não fomos capazes
A vida dá-nos sinais
Quanto mais o tempo passa
De que o amor tem um prazo
Por isso nunca é demais
O que quer que a gente faça
Para provocar o acaso.
Manuela de Freitas
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
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