mataram um lobo no alto da serra.
ainda hoje ninguém sabe quem tem as mãos manchadas com o sangue do animal, quem foi teve o cuidado de não deixar marcas.
as pedras, manchadas de sangue, ainda choram pela vida de quem conheciam.
nunca mais houve cantos nocturnos pelo resto da alcateia, fez-se o silêncio que é costume existir nos funerais.
tudo foi feito como se se tratasse de um ritual, sem lágrimas e com silêncios.
ninguém foi à procura do Homem que disparou contra o animal, o assassino pouco interessa quando a vítima já está morta e sem hipótese de solução.
o sangue faz correr sangue.
é como um rio que não sabe nunca quando parar.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
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