sábado, 27 de junho de 2009

Um Brinde À Existência

Fazes-me cantar até a garganta ficar rouca
as veias começam a querer sair de onde estão
e ganham nova pulsação num lugar longínquo...
não podes conter aquilo que não é teu, deixa
a minha voz gritar por dentro de mim e eu asfixiar
nesse mar de agonia que mora em todos nós.

Deixa-me fazer laços na minha voz, prendê-la
para todo o sempre e acertar sempre no tom
sorrir para todos e pensar que tudo isto é um dom
e nunca pensar o que vai para lá da razão.

Penso logo existo, e é assim que vivo
entre o antes e o depois, entre o viver
e o que morre em cada pôr-do-sol, entre o
sublime e o profano, a pensar sempre que
errar também é humano.

Um brinde à existência...à saúde do meu amor!

Acertei no tom...disse em dó maior.

1 comentário:

Niusha disse...

um brinde, então.