Fiz sangue das minhas mãos e
matei todo o suor que teimava
em correr pelo meu corpo e fazer
de mim um rio de sangue
Cortei a garganta na esperança
de ver uma rosa nascer dela e
fazer com que eu fosse apenas roseiral
de onde brotam as pétalas do desespero
Sonhei ser trepadeira, e porque
não ter a altura do céu se ele
nem se digna a descer sobre nós
para nos engolir com a sua boca
Já não sei o que sou, se a erva
daninha que nasce já morta ou a
ostra que se vai moldando à pérola
que traz dentro de si...
sábado, 9 de maio de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário