Trazias as mãos cheias de nada
E as minhas mostravam-se vazias
Como aquela amarga madrugada
Onde matámos as nossas agonias
Nascemos do sonho já desfeito
Das quimeras por inventar
Tal qual aquele nevoeiro
Que encobria o nosso olhar
E abertos os corpos à tempestade
Aberto o coração ao nosso passado
Renascemos hoje de uma saudade
Que tem na boca um gosto a fado.
sexta-feira, 4 de março de 2011
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